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Costurinhas, também há!

Tendo a sorte de trabalhar perto de casa, procuro ir e vir a pé. Saio de manhã, levo a bolsa da escola com as tralhas, ao meio-dia venho almoçar e trago apenas o essencial: as chaves de casa e o telemóvel. Como precisava de uma bolsinha para transportar esses indispensáveis apetrechos, matei saudades da máquina de costura e fiz a bolsinha com alguns retalhos que aguardavam serventia.
As pegas e a luva que se lhe seguem são também aproveitamento de restos, um vício que está meio adormecido (por causa do tricô), mas nada, nada esquecido (para rimar...)! :)

Retalhos com vida

Gosto muito, mesmo muito de aproveitar restinhos para dar vida a novas peças.
Fiz uma luva e uma pega com retalhos que combinam minimamente entre si. 

Cheirinho a café

Bordei três simples desenhos para aproveitar retalhinhos de quadrilé.  
Com o maiorzito costurei logo uma fronha (ofereci a uma amiga, grande fã de café) e com os mais pequenos acabei de fazer as duas pegas que se seguem. 
Completei o conjunto com uma luva de cozinha de retalhos. 
A caixa dos retalhos vai-se esvaziando, será uma festa quando puder encher de tecidos novos!

(In)tranquilidade

Estar em casa nunca foi um sacrifício, passar muito tempo em casa foi sempre uma feliz opção. Se assim não fosse, jamais conseguiria ter tempo para me dedicar aos trabalhos artesanais, com uma vida profissional e familiar recheada de compromissos. 
No entanto, desta vez a razão da estadia é séria, preocupante, desassossegadora e angustiante, porque temo o desconhecido, o invisível, o imprevisto e mesmo sem querer, assumo o medo da enfermidade que se não me derruba pode derrubar os que me são queridos.  
Queria dizer-vos que não estou particularmente feliz, que estou preocupada, inquieta, mas não desesperada. Manter as mãos e a mente ocupadas é a terapia, é o que me tranquiliza. 
Hesitei antes de escrever isto e hesitei se havia de publicar o que tenho feito.
No meio do trabalho profissional - não estou de férias - deverei continuar a arranjar tempo e disposição para partilhar os trabalhos que vou fazendo? 
Sim! Se, com isso, contribuir para aumentar o vosso balão de oxigénio.

Vamos, então, ao que interessa!
Na senda do aproveitamento de retalhos, fiz mais um grupo de pegas e luva para abrilhantar uma cozinha em tons de amarelo.

Viés da minha vida

Na ânsia de acabar com retalhos (impossível, sei, mas sou feliz na tentativa) decidi fazer pegas. 
Quis, ao mesmo tempo, usar a técnica da junção dos retalhos ao enchimento, que em inglês quer dizer "quilt as you go" e fazer o acabamento com viés. 
Cosi o viés com canto mitrado, algo que nunca tinha experimentado por medo e... a experiência foi tão gratificante na primeira pega que repeti o processo nas cinco que lhe seguiram. 
Gosto muito de coser à mão e por isso foi uma delícia fazer os pontinhos invisíveis do viés, no avesso das "tortinhas" - como carinhosamente apelidei. O único senão foi o tempo, demorei cerca de 1 hora com cada pega, mas vendo bem e parafraseando o "outro", qual é a pressa? 
Fiz ainda duas luvas que juntei a outras duas que já tinha feito - aqui - e com elas fiz conjuntos de "pega e luva" para oferecer. Antes, certifiquei-me se as presenteadas usavam estes mimos na cozinha. Qual não foi o meu espanto ao verificar que as candidatas dispensavam estas peças... e fiquei sem perceber como é que se governam quando têm de ir ao forno, ou quando têm de tirar as tampas dos tachos, ou quando têm de pousar recipientes quentes... 
Tudo bem, há mais quem queira!
Eu uso sempre uma pega e uma luva e, já agora, perdoem-me a "cusquice", e vocês? 

O desfile: três pares de "tortinhas" pela frente e pelo avesso, a cosedura do viés, e o último par de luvas!