Voltar! :)

De saída para uma visita aconcheguei-me com o mais recente xaile (voltei ao croché!), acessório que já não dispenso. A meio das escadas:
- Espera, vou buscar os outros e, de caminho, tiro as fotos para o blogue! (Shame on me, por tanto abandono).
E foi assim que, finalmente, chegou a coragem para fazer as fotos e consequentemente esta publicação (tantas saudades!).
Chegámos ao paraíso costeiro, uma ventania desnorteada e um frio de tiritar, mas como diz o ditado, quem tem brio não tem frio, siga! 

O primeiro xaile (último que crochetei e que ficava bem na roupinha de hoje), azul e rosa, é receita de uma designer que dá pelo nome artístico de "Red Teapot Atelier". É uma peça muito trabalhosa, levou dois novelões matizados (acho que se costumam chamar de "yarn cake"), e não sobrou nada. 
Estes fios, Yarnart Flowers, uma mistura de algodão com acrílico, são novidade que encontrei numa loja do comércio tradicional, Milfios - Leiria, e aos quais não resisti. :)

Do inverno...

Não tenho andado por aqui, não tenho publicado nem visitado blogs... sou absorvida pelo trabalho que aumenta a cada dia que passa e... muito teria que desabafar, mas... não vale a pena. Não vos quero maçar, antes dizer que venho mostrar mais umas pecinhas terminadas e muito usadas, no inverno. 

A primeira camisola foi feita com aproveitamento de fios. Tive de comprar a cor tijolo para completar o trabalho. É a 2ª vez que tricoto este modelo - Feel the Bern - do qual gosto muito por ser de fácil execução e por possibilitar o uso/gasto de vários retalhos.

Camisolas "Tentação"

Um dos objetivos do meu tricotar é usar o que tricoto, outro, é deixar de comprar peças, principalmente de malha, outro ainda é gastar fios que tenho. Estou a cumprir! Quer dizer, mais ou menos...
Quando me disponho a comprar fios para completarem os que tenho para fazer determinada peça e quando essa compra é online (como quase sempre), tenho a tentação de comprar mais qualquer coisa (fios, pois!) para ter direito aos portes grátis. Todos sabemos que não há almoços de graça, mas a ideia ingénua de acreditar que algo vai ser de graça agrada-me e, por isso, cedo.

A camisola rosa/laranja foi feita com 3 novelos de 100 g cada, de fio para meias. O rosa, Super Soxx, era um novelo desirmanado que comprei há anos na Buttinette e o laranja, Admiral Ombré, foi comprado na Meraki, para completar uma encomenda (lá está, sem objetivo definido). Quando aproximei os novelos laranja do rosa, os meus olhos sorriram. Não segui nenhuma receita, baseei-me nas camisolas que já tinha feito e adaptei um ponto texturado (copiado do "yoke" da camisola que vem a seguir) para a parte inferior. 

Fronha "Bem sonha"!

Muitas vezes, as nossas crianças (filhos, enteados, netos, sobrinhos...) são convidadas para irem a festas de aniversário. A pensar na preocupação dos adultos sobre o que  comprar para oferecer (seja nessa ocasião ou noutra qualquer), resolvi fazer um conjunto/amostra de fronhas que pode despertar os adultos para a aquisição deste tipo de prenda.  
Porque não oferecer uma fronha que "cresce com a criança"? Carregadinhas de significado e de afeto, as fronhas podem acompanhar a criança nas espreguiçadelas no sofá e/ou transmitir a segurança de uma noite tranquila e promissora de despertares felizes.
Os meus alunos adoraram a ideia e já comecei a despachar algumas para os que, de uma forma ou de outra, merecem um mimo tão especial. :) 




Camisolas Soldotna I e II

Achava eu que, com esta camisola, poderia aproveitar muitos restos (ainda que tivesse vontade de comprar fios nas cores originais...).
A primeira, em tons de rosa e verde, fi-la com grande entusiasmo porque me agradava a combinação do verde com o beringela. Com dois novelos rosa claro, Marialva, Rosários 4 (que gastei inteirinhos) foi delicioso levar este projeto a caminho. 
Apesar de não me agradar a ideia de tricotar mais do que um projeto do mesmo modelo, senti-me impelida a continuar no desbaste dos retalhos e, quase num abrir e fechar de olhos, tricotei a segunda em tons de azul e castanho. Neste caso, apenas comprei o fio azul claro, 4 novelitos TEC, Rosários 4, que gastei todinho (é uma alegria quando não ficam sobras!).

À descoberta

Sou curiosa em permanente desassossego à procura de novas e diferentes formas de aplicar os retalhos. No youtube há um mundo infinito de tutoriais e de ideias, e foi lá que descobri o "crazy patchwork", que apesar de aparentemente "louco", tem muito que se lhe diga. Uma das características é que se devem evitar os ângulos retos, quanto mais heterogéneos e disformes forem os bocadinhos, mais genuína e original se tornará a peça. 
Não é pretensão minha tornar-me mestra na arte do "patchwork", que cada vez admiro mais, mas não consigo passar indiferente a algo que me cativa e adoça os sentidos. Por isso, experimentei, juntei retalhos e...
saíram taleigos! (Haverá forma mais linda de gastar restinhos?) 
Os dois primeiros com cheirinho a "loucura" ainda imperfeita e o terceiro porque me apeteceu brincar com o colorido outonal (estávamos no outono, perdoem a demora).