Com restos...

... de lã das meias do ano passado, fiz este par - o primeiro deste inverno - que já me aquece os pés. Estava com receio dos nós por dentro, mas não dou conta de nada. O que quer dizer que posso continuar a esvaziar o saco dos restos, para voltar a encher com novos fios, é claro... :)





E com restos de tecidos fiz esta bolsa que ofereci, no Natal!








Merry, merry & Peace

Com estes dois mimos - o primeiro ofereci à minha mãe e o segundo decora o meu espaço - deixo-vos esta pequena, simples e sincera mensagem de Natal. :)

Centro de mesa

Está pronto o centro de mesa que iniciei há cerca de um ano - aqui. 
No início de dezembro concluí o ponto de cruz. Bordei um por mês. No fim de semana dei-lhe o merecido acabamento, que é como quem diz forrei-o com guata termocolante e cosi-lhe o forro. 
Hoje estreou-se na mesa da cozinha levemente recheada de mimos que tenho andado a petiscar. :)
Segue o desfile com a evolução dos bordados e um ou outro olhar mais pormenorizado, porque sou uma chata pode interessar... :)








Individuais - PAP

O primeiro conjunto de individuais - de quatro - foi uma estreia neste tipo de trabalho. 
Gostei tanto que decidi repetir a experiência com um segundo conjunto - de dois. Deste conjunto fiz um passo a passo, para partilhar convosco e para ficar registado - posso precisar de me recordar das dimensões. Andei "às aranhas" para descobrir qual era o tamanho ideal/adequado. E quanto a isso, espero a opinião dos presenteados que acabaram de os receber. :)


Eu, fronheira, me confesso... :)

Tinha comprado tecido de riscas para fazer um par de fronhas. Enganei-me a cortar e por isso comprei mais. Voltei a enganar-me... tornei a comprar. :(
Comprei tanto que depois destas quatro, ainda tenho riscas para mais duas...
Já chegaram à família F., sendo que, além de presentear o casal, presenteei também o filho/criança e a sogra. :)
Os sorrisos no skype, revelaram a surpresa e a alegria das prendas anunciando e festejando, já, o ansiado Natal!

Camisola de caxemira

Tricotei esta camisola com lã de caxemira - cem por cento. Sim, aquela caríssima e delicada que faz parte da composição de peças de requinte e de grande qualidade.
Antes de a comprar, fiz uma pesquisa pela net, para saber se havia tricotadeiras habituadas a trabalhar este tipo de fio e que opiniões tinham sobre o mesmo. Não encontrei ninguém que tivesse feito um trabalho à mão, por mais simples que fosse!
Desta forma, só me restou comprar e experimentar, já que o menino da casa desejava muito uma camisola ultra leve, fofa e quente!
Alguns comentários que poderão ser úteis a quem se quiser aventurar.
Vantagens: 
Lã muito leve, muito delicada, muito fofa, muito quente e muito agradável - diria viciante - no tic, tic das agulhas. :)
Desvantagens: 
Fio pouco/nada elástico. Por exemplo não é possível fazer um cós elástico - o revesilho de meia e liga, depois de alargar não volta à forma inicial. Por este mesmo motivo, não é possível trabalhar qualquer ponto fantasia. Só ao fim de duas dezenas de amostras - literalmente! - é que me lembrei do ponto inglês. Este além de dar textura e macieza ao trabalho, conferiu-lhe a elasticidade que precisava.
Fio mole, quebradiço. Reforcei a costura dos ombros com outra lã e tive de refazer a costura da gola com fio duplo. 
O preço, demasiado elevado - 15 €, o novelo de 25 gr - diria que foi uma extravagância... mas quem as não tem?  Esta foi/é, sem dúvida, a maior desvantagem.
Apesar de tudo, valeu a pena a experiência, o marido está feliz, quente, confortável e vaidoso na sua camisola única e especial. :)

Neste momento questiono-me sobre o que fazer com os quatro novelitos e meio que sobraram...

Pegas e luvas térmicas

Gosto muito de usar pegas. Gosto de as fazer com tecidos, quanto mais coloridos, melhor. No entanto,  quando ligo o forno para assar ou grelhar, recorro às luvas térmicas.
Estava a precisar de um par de luvas e foi aqui que encontrei o molde que mais me agradou. 
Seguiram-se as pegas, como não podia deixar de ser, feitas com os retalhos das luvas e outros.  Assim fico com as quatro peças a condizer e sempre à mão. :)

Bolsa e estojo

Ando entretida com as prendas de Natal - que ainda não posso mostrar - mas fiz uma pausa para poder atualizar este cantinho costurar dois mimos com retalhos que seria pecado desperdiçar. :)

Uma bolsa que me acompanhará nas caminhadas diárias. Fiz uma - podem espreitar aqui, o tutorial - mas precisava de outra (bolsas nunca são demais, rs...)!






E um estojo rolinho que, amanhã, vou oferecer. 
Gosto de mimar/premiar os meus alunos que se esforçam por dar o seu melhor - nas atitudes e no aproveitamento. Como lhes digo tantas e tantas vezes: o que conta é o esforço! :)








O tutorial, está aqui!

Agora sim: para a Sara!

E foi este o estojo que fiz para a Sara: infantil, feminino, simples, delicado... a carinha dela!





Não posso deixar de mostrar o que comprei, aquando da procura do tecido: 


Estes tecidos - Riley Blake - estavam com 30% de desconto e, não resistindo à tentação, enchi a caixa castanha. Bem, não ficou cheia, ficou a abarrotar e por isso tive necessidade de a substituir por outra maior - a branca.


Já aqui o tinha dito mas apetece-me relembrar: 
Depois de comprar os tecidos, lavo-os à mão com Soflan (passe a publicidade) e estendo-os à sombra. Depois de secos, passo-os a ferro pelo avesso, dobro-os sem vincar e guardo-os na caixa dos tesouros. São estes os tesouros que, atualmente, mais gosto de comprar!


Como devem supor, estão já alguns em linha de produção, para presentes de Natal.
Daqui em diante, torna-se difícil atualizar o blog com as novidades que sairão. Mostrarei as minhas prendas e aquelas que se destinam a uma parte da família que não sabe, nem desconfia que tenho um blog (como foi o caso das prendas da Sofia e da Sara).

Nos inícios de dezembro (já não falta assim tanto) começo a enviar o que estiver pronto e aí sim, depois de chegados aos seus senhores, cá virão parar! :)

Para a Sofia e para a Sara (era)

Serão/seriam dois presentes de Natal. 
Uma bolsa para a bebé Sofia -  a sobrinha mais nova. 


Das cinzas...

Ofereci esta bolsa à minha mana, pelo seu aniversário - aqui.


Um dia destes, numa lavagem precipitada, manchou-a. Ligou-me, contou-me com muita mágoa/tristeza o sucedido e pediu-me que desfizesse e refizesse a bolsa ou outra peça com a mesma utilidade, pois adorava o bordado.
Desfiz, separei e aproveitei o fecho/zíper e o bordado.


Lavei o bordado, tirei-lhe a cola da entretela e a cola da guata com muita calma (não é tarefa fácil) e depois de seco e passado, estava como novo.
Não sem dor. Custou, funguei, suspirei, não fui capaz de aproveitar tecido ou forro. Queria apagar o que restava... tinha sido uma peça à qual me tinha dedicado imenso (tal como a todas as outras), e estavam ainda muito presentes na minha memória, as costuras sobrepostas, os chuleados, as dobras, os cortes... 
Confesso: foi tarefa difícil em termos físicos, mas mais difícil ainda em termos emocionais/afetivos. Nem preciso de acrescentar mais nada, penso que se compreende. Arrependi-me... ela devia ter mandado apenas o bordado... jurei para nunca mais...

Isto pensei/pensava eu, até ao dia em que...

Peguei no bordado e com toda a paciência, fiz um novo e outro tipo de saco. Qual Fénix renascida, agora ainda mais lindo! Dizem os meus olhos e os dela, também.
Depois de apreciar o trabalho feito e sempre que revejo as fotos - o saco já se passeia por terras nortenhas -  sinto que as angústias e os arrependimentos estão mais do que esquecidos. 
Mas, aviso-te: livra-te de outra! :)