Melhor do que um...

só dois sacos do pão! 

Experimentei duas técnicas diferentes de patchwork - estrela e log cabin - que não me saíram nada mal, para primeira vez.  
Apesar de gostar muito de ponto cruz, estou encantada com esta "brincadeira" de conjugar tecidos e padrões. Sendo trabalhosa é, porém, muito menos morosa do que o bordado e os resultados são visíveis a curto ou médio prazo. 
O primeiro saco - estrela - aprontei-o durante a semana, mas esperei pela confeção do segundo - log cabin - para mostrar os dois e confirmar que um fim de semana é suficiente para costurar um saco deste género (o que não seria possível, se tivesse ponto cruz).

Confesso que me apetece repetir a experiência, estarei a ficar viciada em patch? :)





 Aqui, ainda em processo: o avesso, portanto!



Para a(s) tesoura(s)

Estavam mesmo, mesmo a precisar! :)





Bolsita

Com quadrados que sobraram desta bolsa, mais alguns que aproveitei dos retalhos que se multiplicam dentro da minha caixa, fiz outra bolsita.
Em termos técnicos, foi um trabalho muito gratificante: as costuras dos quadrados ficaram perfeitas e gostei do efeito que a ganga fez na junção das tiras dos quadrados.
A bolsa foi feita para presentear uma amiga "virtual", que passou a amiga  "real", numa breve visita, aquando da sua estadia em Portugal. Foi uma enorme satisfação conhecer pessoalmente a Capinha! :)
Resta-me desejar que a bolsita faça muitos e agradáveis passeios por terras alemãs!







Bolsa/saco dos biquinhos

Lembram-se dos bordados mostrados aqui?
Faltava aplicar o "Forest - Satsuma Street". 
Num bordado cheio de cor, de luz, de sombras, de formas, num estilo moderno, quase abstrato, não podia usar tecidos muito estampados e garridos sob pena de o ofuscarem ou de o vulgarizarem. Utilizei tecidos simples que tinha em casa: ganga, pintas brancas em fundo azul e pintas brancas em fundo vermelho.  
Quase no fim, fiquei sem tecido vermelho. Depois de procurar em todas as casas do ramo - retrosarias, lojas de tecidos, lojas de artes, feiras - e de lutar contra alguma angústia (sempre pensei que um tecido de pintas era mais fácil de encontrar) resolvi  recorrer ao que tinha à mão e que podia adequar-se minimamente ao projeto, completando o interior do saco. É que nem sequer tinha tecido azul suficiente... 
Até me apetece dizer: saí de casa, cansei-me, vim para casa, remediei-me, por analogia ao provérbio português " Saí de casa, envergonhei-me, vim para casa, remediei-me!"

Ela aqui está cheia de pequenos detalhes que mostram as minhas aprendizagens: voltei a fazer biquinhos, experimentei colocar bolsos interno e externo, fecho com botão e fitas laterais para encurtar a abertura. Detalhes que embelezam (sem sobrecarregar demasiado), tornam única, funcional, leve e requintada esta peça que não me canso de admirar!

PS: Ainda estou indecisa quanto ao botão, usei essa bolinha de madeira - era o que tinha - mas não vos parece que devia ser algo mais requintado? Vou procurar...
Ah, o peltex torna a base do saco mais firme, deixando de curvar quando está carregado com as nossas "tralhas".  Nas fotos em que está ao meu ombro, ainda não tinha peltex. Pensei nisso agora e noto a diferença - acabei de experimentar. 

Desculpem o post longo e a resma de fotos...  :)


Taleigo, saco do pão ou talvez não...

De visita a uma amiga levei-lhe este saco do pão (ou taleigo, como li algures) feito especialmente para ela, a pensar nela - como são ou devem ser todos os presentes, os meus são! 
Como não estava nada à espera, a M. ficou radiante, muito feliz e agradeceu o presente com mil carinhos.
No entanto, adiantou que era mal-empregado usar como saco do pão (oh, lá vem outra...) e por isso ia ficar a enfeitar a cozinha: as cores eram mesmo a condizer e os padrões lindos de morrer!

Da próxima faço-lhe um panô, pois esse tem única e exclusivamente função decorativa... ;) ;) ;)