Casaco

Tinha intenção de vos mostrar o início desta peça, que há muito desejava fazer. Mas fiquei sem máquina fotográfica (avariou) e o tempo da procura por uma nova, mais o tempo da espera pela sua entrega, deu para a terminar. 
Precisava de um agasalho para trazer por casa, prático e à mão de vestir: um casaco!
Gosto tanto de torcidos no tricô, que não resisti... (os pontos demasiado simples e repetitivos, cansam-me).
Hoje, esperava sair e tirar fotos no exterior, satisfazendo assim, dois desejos: vestir o casaco novo e experimentar as fotos "artísticas" que a minha máquina é (será?) capaz de tirar.
Mas, na impossibilidade de o fazer (uma vez que esta chuva miudinha e fria teima em persistir) não posso deixar passar a oportunidade de o exibir, tal e qual!

PS: Como ficou mais requintado do que o previsto, não será apenas para vestir em casa...  :)





Saco do pão?

Na ausência de bordado e sem tempo para o fazer, resolvi "brincar" aos paninhos para costurar um saco, a pedido de uma das minhas manas (tenho várias, felizmente). 
Assim sendo, foi a primeira vez que experimentei uma técnica nova (para mim) de patchwork que resultou numa tira, de quadrados e triângulos, colocada na parte da frente do saco, onde destinava aplicar um bordado. 
A mana que o encomendou gostou tanto que resolveu utilizá-lo como saco dos trabalhos em mãos, em vez de saco para o pão, como havia desejado.

Quem manda ser complicadinha? Agora tens de fazer outro! :)




Gorro e meias

Para uma bebé de 4 meses, fiz este gorrinho em croché.
Encontrei imagens na net e não descansei enquanto não descobri como se fazia. 
Desmanchei umas 20 vezes, porque não acertava no tamanho... :( Depois pensei que vale mais grande do que pequeno...  
Gostei tanto da experiência que estou a pensar voltar a fazer, mas desta vez para adulto. 

Para quem quiser, está aqui a receita original. 
Mas uma simpática crocheteira resolveu traduzir e mostrar como se faz, aqui também.

Além da adaptação do tamanho, alterei a barra inferior: 4 carreiras em ponto baixo com ponto caranguejo a arrematar... não ficou um miminho? 




Para a irmã dessa bebé (de 5 anos) optei por fazer umas meias fofas e quentinhas, num ponto rendado, muito trabalhoso, mas belíssimo, quanto a mim!



Desvendado

Pronto e entregue!

Quando a minha irmã me pediu um saco assim, pensei que não tinha bordado à altura. 
Depois de muito observar este modesto e delicado bordado, imaginei que poderia conjugá-lo com tecidos que tinha por cá. Achei que combinava na perfeição com os tons outonais/acastanhados preferidos da pessoa a presentear.
Refiro que o bordado em questão estava pensado para outro trabalho, que por falta de tempo não tinha seguido o rumo inicialmente previsto.

É capaz de não ter sido por acaso, como se costuma dizer, tudo tem e vem a seu tempo...

Pelo olhar radiante da presenteada, acho que posso garantir que lhe vai trazer alguns sorrisos e quem sabe, momentos felizes, pelo menos enquanto se lembrar do carinho com que foi feito.
Resta-me dizer que foi para a minha mãe que se encontra em convalescença (depois de uma intervenção cirúrgica) e que carrega os medicamentos que tem de trazer consigo. 
Espero que este presente sirva para atenuar as dores e o sofrimento que a têm preocupado e angustiado tanto (e a nós, também). :(

Um cheirinho do processo...



Intervalinho

Tenho o trabalho do post anterior, praticamente pronto. Falta colocar uma fita e passar a ferro. 
- Mas uma fita é assim tão importante? - perguntarão vocês.
- É! Pois dela depende a elegância beleza do fecho e sem ela o trabalho ficaria  inacabado, não cumprindo a função a que se destina  (estou mesmo a ver que já desconfiam do que se trata, rs).

Entretanto, uma das minhas irmãs, (que é uma tricotadeira de mão cheia, diga-se de passagem) pediu-me que lhe fizesse um estojo fechado e fofo, onde pudesse guardar as suas preciosas agulhas.
Sendo assim, enquanto compro e não compro a fita... 

Desejos de irmã, são ordens! :)